Hoy recordamos el 79 aniversario del nacimiento de nuestro querido director de cine brasileño, quien también formó parte del Cinema Novo, Carlos Diegues.
Su filmografía es prolífica, se trata de 20 filmes, muchos de ellos inspirados en obras literarias (Jorge Amado, Antonio Callado, Vinícius de Moraes); su último film fue seleccionado como mejor film en lengua extranjera para el Premio Oscar 2019, se trata de: “O Grande Circo Místico”, basado en un poema de Jorge de Lima.
Querido Maestro,le deseamos que pase un Feliz cumpleaños y que en su gestión como Nuevo Miembro de la Academia Brasileira de Letras, obtenga los éxitos que se ha trazado.
El Maestro Diegues ocupa el Sillón 7 de la Academia Brasileira de Letras, que había quedado vacante debido al fallecimiento del maestro Nelson Pereira dos Santos, “Padre del Cinema Novo“.

Cacá Diegues toma posse na Academia Brasileira de Letras
A Academia Brasileira de Letras ganhou mais um imortal. O cineasta Cacá Diegues tomou posse em uma cerimônia na noite de sexta-feira (12).
Os caminhos entrelaçados da literatura e do cinema. Carlos Diegues relembrou livros que inspiraram filmes no discurso de posse na ABL.
“Entre os ocupantes da cadeira 7, é impossível não destacar Euclides da Cunha, o autor de ‘Os Sertões’. Glauber Rocha foi certamente o nosso cineasta mais tocado pela influência de ‘Os Sertões’. Não só pela clássica visão da força do sertanejo, em contraposição aos resquícios neurastênicos do litoral, mas sobretudo pelo messianismo romântico do autor”, disse.
O cineasta foi um dos fundadores do Cinema Novo e chegou aos 78 anos com 20 filmes lançados. Entre eles, “Tieta do Agreste”, “Xica da Silva”, o clássico “Bye Bye Brasil” e, o mais recente, “O Grande Circo Místico”.
A Academia Brasileira de Letras é a guardiã da língua, da literatura, da memória cultural do país. E, mais uma vez, um grande representante do cinema nacional passa a ocupar uma de suas cadeiras.
‘A escolha da academia do meu nome não é só o meu nome, é também uma homenagem ao Nelson, ao cinema brasileiro, a tudo que nós fizemos juntos ou separados. É uma grande noite para o cinema brasileiro também”, afirmou.
“O cineasta escreve com a luz. O cineasta é um poeta da luz. E a relação de Carlos Diegues com a luz e com a poesia é um casamento perfeito, que é indissolúvel. Não há divórcio possível”, disse o presidente da ABL, Marco Lucchesi.
Antes de Cacá Diegues, quem ocupou a cadeira de número 7 foi um pioneiro do cinema nacional, Nelson Pereira dos Santos, que morreu há um ano. O poeta Castro Alves é o patrono da cadeira.
“Nós sempre procuramos fazer com que a academia tenha uma representatividade muito ampla da cultura nacional. E a chegada do Cacá reforça essa nossa ideia”, disse o jornalista e escritor Merval Pereira.
Chuvas de Verão é um filme brasileiro de 1977, um drama dirigido por Cacá Diegues. A cena de amor entre os personagens de Jofre Soares e Miriam Pires foi considerada revolucionária por mostrar o nu, o amor e o sexo na terceira idade. A atriz inclusive relutou em aceitar a personagem pela dificuldade de expor o seu corpo numa idade mais avançada.[carece de fontes] Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[1]