Sérgio Buarque de Hollanda

“A mudança de opiniões em um pensador é o sinal mais evidente de sua vitalidade. Só os imbecis têm opiniões eternamente fixas”. SBdH

Sérgio e Chico Buarque

Sérgio e Chico Buarque

Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982)

Jornalista, sociólogo e historiador brasileiro nascido em São Paulo, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, que tentou interpretar o Brasil, sua estrutura social e política, a partir das raízes históricas nacionais. Antes de se tornar historiador e escrever, foi jornalista e tornou-se amigo dos principais representantes do Modernismo, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e passou a escrever em revistas ligadas ao movimento. Além disso, trabalhou em agências de notícias internacionais e diversos órgãos da imprensa brasileira, como o “Jornal do Brasil” e a “Folha de S. Paulo”, durante muitos anos da sua vida.

Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro em 1921 e participou ativamente do Movimento Modernista (1922). Formou-se em Direito (1925), pela extinta Universidade do Brasil, mas continuou exercendo o jornalismo e chegou a ser correspondente internacional dos Diários Associados, na Europa. Entrou em contato com o movimento modernista europeu, conheceu a obra do sociólogo alemão Max Weber e presenciou a ascensão do nazismo na Alemanha. De volta ao Brasil (1936), passou a ensinar História Moderna e Contemporânea na então Universidade do Distrito Federal e publicou o seu clássico Raízes do Brasil (1936).

Prestigiado internacionalmente, foi para a Itália (1952) e fez parte da cadeira de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma, durante dois anos. Tornou-se catedrático de História da Civilização Brasileira, USP (1958), onde permaneceu até se aposentar como professor (1969). Foi casado com Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda, a Memélia, com quem teve sete filhos: Heloísa Maria, Sérgio, Álvaro Augusto, Francisco, Maria do Carmo, Ana Maria e Maria Cristina, e faleceu na cidade de São Paulo. Dentre as suas obras merecem ainda destaque Cobra de Vidro (1934), Monções (1945) e Visão do Paraíso (1958).

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

“El cambio de opinión en un pensador es la señal más evidente de su vitalidad. Sólo los imbéciles mantienen fijas las mismas opiniones”.

Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982)

Nació en São Paulo. Fue periodista, sociólogo e historiador brasileño, uno de los más importantes intelectuales brasileños del siglo XX, que trató de interpretar el Brasil, su estructura social y política, a partir de las raíces históricas nacionales. Antes de  convertirse en historiador y escribir, fue periodista y se volvió amigo de los principales representantes del Modernismo, como Mário de Andrade y Oswald de Andrade, y pasó a escribir en revistas relacionadas al movimiento. Además, trabajó en agencias de noticias internacionales y diversos medios de prensa brasileña, como “O Jornal do Brasil” y “A Folha de S. Paulo”, durante muchos años de su vida.

Con su família se transfirió a Río de Janeiro en 1921 y participó activamente del Movimiento Modernista (1922). Estudió Derecho (1925), en la extinta Universidad de Brasil, mas continuó ejerciendo el periodismo chegando a ser correspondiente internacional de los Diarios Asociados, en Europa. Entró en contacto con el movimiento modernista europeo, conoció la obra del sociólogo alemán Max Weber y presenció la ascenso del nazismo en Alemania. De regreso al Brasil (1936), pasó a enseñar Historia Moderna y Contemporánea en la entonces Universidad del Distrito Federal y publicó su obra clásica Raízes do Brasil (1936).

Con su prestigio ya internacional, fue a Italia (1952) e hizo parte del curso de Estudios Brasileños en la Università di Roma, durante dos años. Fue catedrático de Historia de la Civilización Brasileña, USP (1958), donde permaneció hasta seguir como profesor (1969). Se casó con Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda, a Memélia, con quien tuvo siete hijos: Heloísa Maria, Sérgio, Álvaro Augusto, Francisco, Maria do Carmo, Ana Maria y Maria Cristina; falleció en la ciudad de São Paulo. Dentro de sus obras se destacan Cobra de Vidro (1934), Monções (1945) y Visão do Paraíso (1958).

OBRAS DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA:

  • 1936 – Raízes do Brasil. Rio de Janeiro
  • 1944 – Cobra de Vidro. São Paulo
  • 1945 – Monções. Rio de Janeiro
  • 1948 – Expansão Paulista em Fins do Século XVI e Princípio do Século XVII. São Paulo
  • 1957 – Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro
  • 1959 – Visão do Paraíso. Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo
  • 1972 – Do Império à República. São Paulo (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 5).
  • 1979 – Tentativas de Mitologia. São Paulo
  • 1985 – Sergio Buarque de Hollanda: História (org. Maria Odila Dias). São Paulo
  • 1986 – O Extremo Oeste [obra póstuma]. São Paulo
  • 1996 – O espírito e a letra (org. Antonio Arnoni do Prado) 2 vols. São Paulo
  • 2004 – Para uma nova história (org. Marcos Costa). São Paulo (coletânea de textos, publicados, quase todos, em jornais de notícias).

“Raízes do Brasil”, la vida y obra de Sérgio Buarque de Hollanda, uno de los principales intelectuales de Brasil del siglo XX, autor de los libros “Raízes do Brasil” y “Visões do Paraíso”. Dividido en dos capítulos, el film muestra desde el cotidiano de Sérgio, incluyendo el modo como interactuaba con la familia y amigos, hasta un panorama cronológico de su época, en que combatió el nazismo, los años de Getúlio Vargas en el poder y la ascensión del movimento modernista en Brasil.