Sérgio Mendes (11 de fevereiro de 1941, Niterói, RJ, Brasil) é um pianista, compositor, arranjador e cantante.
Um dos músicos brasileiros mais celebrados no exterior, nasceu em Niterói (RJ) e estudou piano desde criança, passando na juventude do clássico para o jazz. No início dos anos 60 passou a se apresentar em jam sessions de casas noturnas cariocas, especialmente no Beco das Garrafas, participou de festivais de jazz e liderou o Brazilian Jazz Sextet (chegando a gravar como o jazzista Cannonball Adderley) e mais tarde o Sexteto Bossa Rio, com quem se apresentou no Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York, em 1962. O disco do grupo Sergio Mendes & Bossa Rio, de 1964, com arranjos de Tom Jobim, é considerado básico no instrumental da bossa nova. Ainda nos anos 60 excursionou por vários países com outros conjuntos até formar o Brazil 66, que gravou discos e fez turnês com muito sucesso. O disco “Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brazil 66” vendeu mais de um milhão de cópias, com o sucesso “Mas Que Nada” de Jorge Ben, chegando aos primeiros lugares das paradas de sucessos norte-americanas. Tocou na Casa Branca em 1967 e gravou muitos discos, individuais ou com os conjuntos que montou, sempre mesclando bossa nova, jazz e ritmos brasileiros populares, instrumentistas brasileiros e estrangeiros, e músicas como “Ponteio” (Edu Lobo/ Capinam) e “A Banda” (Chico Buarque). Em 1993 ganhou o prêmio Grammy.